Moedas do Vaticano



Catálogo das moedas da Cidade do Vaticano, com história, imagens e características das liras e do euro.

Pio XI
(1929-1938)
Pio XII
(1939-1958)
João XXIII
(1958-1962)
moedas de Pio XI moedas de Pio XII moedas de João XXIII
Paulo VI
(1963-1978)
João Paulo I
(1978)
João Paulo II
(1978-2005)
moedas de Paulo VI moedas de João Paulo I moedas de João Paulo II
Bento XVI
(2005-2013)
Francisco
(2013-)
Euro
(2002-)
Benedetto XVI euro euro

História

A criação das moedas do Vaticano está relacionada estritamente ao poder temporal dos Papas, começando com os Estados Papais, entre 754 e 1870, e seguindo, até hoje, com o Estado do Vaticano. As propriedades do Vaticano vieram principalmente dos doações dadas para as igrejas no século IV, em Roma. No início, as propriedades eram chamadas de Patrimônio de São Pedro, no entanto, com a crescente independência dos impérios orientais, elas passaram a ser chamadas de Ducado de Roma.

A constituição legítima dos Estados Papais se deu em 754, quando Pipino el Breve, deu ao Papa Stephen II o Esarcato de Ravenna e o Pentapoli. Este evento foi ligado à aliança entre o Papa Stephen II e Pipino, o qual foi reconhecido rei legítimo os Francos e ajudou o Papa contra os Lombardos. Em 774, Carlos Magno legitimou a doação de Pepin el Breve e para mais forte o poder temporal dos Papas, uma falsa doação foi criada para Papa Silvestre I denominada de Constantino.

Nos séculos seguintes, o poder temporal dos Papas se limitaram, já que o poder se concentrava na mão dos imperadores e dos nobres, acarretando também no empobrecimento ainda maior do resto da população. De 1309 a 1417 Avignon se tornou a residência dos Papas, mesmo com os Estados Papais em perfeita desordem até o século XVI; nesta época, os Estados adquiriam sua extensão de máximo com o auxílio de Cesare Borgia, filho do Papa Alexander VI, e do Papa Julius II.

Depois da Contra-Reforma minguou o poder político do papado e as tropas Papais não ofereceram mais nenhuma resistência à invasão francesa de Napoleão Bonaparte em 1796. O Congresso de Viena restabeleceu os Estados do papado completamente em 1815 e os colocou sob proteção austríaca. Conspirações e revoluções marcaram as décadas seguintes até o seu risorgimento em 1860, quando a intervenção francesa tentou impedir a inclusão de Roma no Reino novo da Itália. A queda de Napoleão III permitiu que Vittorio Emanuele II agregasse Roma em 1870. Porém, o Pio IX recusou reconhecer este novo estado italiano. A questão sobre o estado romano só estaria resolvido em 1929 com o Tratado de Lateran, criando, assim, o Estado do Vaticano.

Com o Tratado de Lateran, la casa da moeda de Roma foi autorizada para cunhar as novas moedas Vaticanos. Em 2001, até mesmo se a Cidade Vaticano é um estado que não pertence à União Econômica e Monetária Europeia, foi concedido o direito para cunhar o próprio euro, como para a República de San Marino, em virtude dos acordos monetários existente com o governo italiano.


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